sexta-feira, 30 de julho de 2010

A pintura deve ser uma poesia muda e a poesia uma pintura que fale. [ Plutarco ]

Um pouco de Vinícius

Soneto da Fidelidade

Vinícius de Moraes



De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.


Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.


E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama


Eu possa (me) dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Time de Futsal do Castelo Branco

quinta-feira, 15 de julho de 2010